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Operação Curaretinga
Polícia apreende toras de madeira em área indígena

Data da notícia: 2014-11-26 15:42:17
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Deflagrada no dia 19 de novembro, e sem data prevista para terminar, a Operação Curaretinga, em Guajará-Mirim (RO), município a 300 quilômetros de Porto Velho, é realizada pelo 6º Batalhão de Infantaria de Selva (6º BIS), para a fiscalização e coibição de crimes ambientais com o apoio da Polícia Federal e a Fundação Nacional do Índio (Funai).
Durante a operação, foram localizadas balsas no Rio Guaporé, pistas de pouso e apreendidas cerca de 400 toras de madeira de lei em área indígena. O término da operação seria em 28 de novembro, mas o 6º BIS afirma que ela continuará por mais alguns dias após esta data. Atuando em toda a área da 17ª Brigada, que abrange Acre, Rondônia e Sul do Amazonas, o 6º BIS vigia toda a área de fronteira na região de Guajará-Mirim, que tem cerca de 400 quilômetros de extensão.
A operação contou com bases terrestres, dentre elas, uma em área da Funai que fica na comunidade de Ribeirão, distante cerca de 70 quilômetros de Nova Mamoré (RO). Na localidade foram encontradas várias toras de madeira nobre, derrubadas em um acampamento recentemente abandonado no meio da floresta de propriedade indígena. Segundo o exército, as 381 toras de madeira teriam valor aproximado de R$ 215 mil reais. No momento da apreensão, não havia ninguém no local.
Durante missão aérea feita em parceria com a Polícia Federal, várias pistas de pouso foram avistadas pelas autoridades. No Rio Guaporé, fronteira com a Bolívia, na área conhecida como Baía das Onças, foram constatadas três balsas fazendo extração de minérios no rio. Como elas estavam na margem boliviana, não foi realizada nenhuma prisão até o momento. O 6º Bis já realizou duas ações anteriormente, apreendendo balsas e 15 homens bolivianos até a Polícia Federal do município. ?A operação ainda não terminou, estamos no início da segunda fase fluvial, que vai atingir os principais rios de Guajará-Mirim, até Costa Marques, de onde seguirão até a fronteira para coibir crimes fronteiriços e ambientais?, afirma o coronel Reginaldo Vieira de Abreu. Com informações do site G1/RO.

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